quarta-feira, 30 de maio de 2018

Bodódromo: Parada obrigatória em Petrolina



Quando se fala em viajar para Petrolina, sempre aparece alguém para perguntar se você vai ao Bodódromo. Aposto que você fica pensando se é tão legal assim e se vale a pena mesmo. E eu respondo: É! VALE! Vá conferir!
Criado há 18 anos, o complexo gastronômico ocupa uma área de mais de 1 hectare no bairro de Areia Branca, na zona leste de Petrolina. São vários restaurantes dentro e fora do Bodódromo, todos especializados em carne de bode de primeira qualidade. As cabras são originárias da Ásia e do Oriente Médio. Foram trazidas ao Brasil pelos portuguese, e se adaptaram perfeitamente ao clima semiárido do sertão, tornando-se uma das culturas mais difundidas e rentáveis da região.
Come-se muito bode no Nordeste. E qualquer nordestino pode confirmar o que vou dizer: a melhor carne de bode é a do bode criado no sertão. O caprino vindo de outros climas, com vegetação verde e abundante, não tem o mesmo sabor do criado no semiárido. Então, se você quer experimentar o melhor dessa iguaria tipicamente regional, o melhor local é o Bodódromo de Petrolina.



É claro que você pode encontrar outras proteínas, mas qual é a graça de se ir até lá e comer peixe, por exemplo? Nenhuma! Tem bode assado, bode guisado, buchada de bode, churrasco de bode, sarapatel, pirão de bode, linguiça de bode e tudo o mais que a imaginação permitir. Os acompanhamentos também são diversos. Tem baião de dois, arroz carreteiro, purê de macaxeira, pirão de queijo, arroz da terra.
Da primeira vez em que fui ao local, o restaurante escolhido foi o Bode Assado do Ângelo, que fica logo na entrada do complexo. Na hora de escolher o prato, fiz algo que sempre faço quando a especialidade da casa é tão boa que dá nome ao estabelecimento. Pedi o danado do bode assado do Ângelo.


Muito bode, muito baião de dois, muita macaxeira... O prato é bem servido! (Foto: Juntando Mochilas)

  • Aliás, aqui vai uma DICA QUENTE: Se você for a um restaurante com nome de comida (Caldinho do Fulano, Arroz de Polvo do Betrano, Sicraninho da Parmegiana), invista neste prato que nomeia o lugar! Você dificilmente irá se decepcionar!

Quando fomos juntos em 2017, escolhemos só petiscar, já que nem estávamos com tanta fome assim. Pedimos só uma porção de baião de dois e vei muita comida. Tivemos que levar pra casa numa quentinha. Uma última dica: nem invente de pedir Coca-Cola! O refrigerante que acompanha tudo isso é a inigualável Cajuína São Geraldo.


Se você for até lé e pedir Coca-Cola, nem diga que leu o nosso blog... (Foto: Juntando Mochilas).




Nívia Gouveia é jornalista e travel-writer.
Mochileira convicta, leitora incurável, sonhadora juramentada, Nívia pertence a uma linda labrador chocolate chamada Shakira.
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