Nos primeiros passos por
Olinda você irá reparar uma grande quantidade de ateliês e artistas
empreendendo seu oficio. Muitos pintam seus quadros ali mesmo, na rua, e
disponibilizam seus espaços de trabalho para expor obras. Uma verdadeira
galeria de arte a céu aberto.
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Arte por toda parte |
Aproveite a caminhada para
conhecer o
Mercado da Ribeira (
Rua Bernardo Vieira de Melo, Ribeira) para comprar artesanato, e
tirar fotos com alguns bonecos gigantes e sombrinhas de frevo que estão à
disposição dos turistas, além de comprar alguns CDs de frevo.
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No Mercado da Ribeira, você pode "vestir" um boneco gigante |
Pouco depois você
encontrará o
Museu do Mamulengo (Rua
de São Bento, 344 – Ribeira. Entrada: R$ 2,00) com um acervo de mais de 1200 bonecos
antigos e contemporâneos, é o primeiro do gênero na América Latina. A
Sede do Homem da Meia Noite (Rua do Amparo,
31) é outra parada que não pode ficar de fora de seu roteiro. Venerado por
todos os amantes do carnaval pernambucano, a casa guarda roupas, fotos e
registros dos mais de 80 anos de história do grande símbolo do carnaval olindense.
E não pense que você irá o ver no local: O homem da meia noite fica trancado em
uma sala e só sai de lá no carnaval ou em eventos excepcionais. A última vez
que isso aconteceu foi no velório do presidente do bloco.
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Roupa do Homem da Meia Noite |
As igrejas que compõem o centro histórico são majestosas e trazem várias traços
artísticos, de épocas diferentes, predominando o Barroco e o Neoclássico. No
Convento de São Bento (R. de São Bento,
s/n), por exemplo, além da grandiosidade de seu altar-mor, pode-se contemplar a
missa em canto gregoriano, que acontece todos os domingos.
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Altar-mor do Convento de São Bento |
Principal templo de
Olinda, a
Catedral da Sé (Ladeira da
Sé, s/n) está localizada no ponto mais alto da cidade, o
Alto da Sé.
Recentemente foi construído um mirante, aproveitando a estrutura de uma antiga
caixa d'água que atendia o centro histórico, e de onde se tem uma vista
privilegiada de Olinda e também da vizinha
Recife.
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Vista de Recife a partir do mirante do Alto da Sé |
Um dos acessos ao
Alto da Sé
se dá pela
Ladeira da Misericórdia, cujo nome será fácil de lembrar, se você
conseguir subi-la. Para repor as energias depois de chegar lá, pode-se degustar
uma tapioca nas diversas barraquinhas que estão em frente à igreja. A fama das
tapioqueiras faz com que os próprios vizinhos do Recife tragam sempre amigos e
visitantes ao
Alto da Sé, para degustar essa iguaria tipicamente pernambucana e
contemplar a vista da primeira e da atual capital do Estado.
Em se tratando de boa comida, Olinda possui uma grande variedade de
restaurantes, alguns com destaque nacional, como a
Creperia de Olinda (Praça Conselheiro João Alfredo, 168 – Carmo),
várias vezes eleito o melhor do Recife pela revista Veja, e a
Oficina do Sabor (Rua Amparo, 335),
eleito em 2011 como o melhor restaurante de comida brasileira do Brasil, além
do
Beijupirá (Rua Saldanha Marinho,
s/n – Amparo) para bolsos mais folgados. Querendo algo bem
regional e mais em conta, visite a
Casa
da Noca (Rua Bertioga, 243 – Cidade Alta) e conheça uma das melhores
macaxeiras com charque da cidade. Vale também uma visita a
Bodega de Véio (Rua do Amparo, 212), lugar frequentado por
artistas, jornalistas e todo tipo de gente ligada à cultura, além do desfile da
população de Olinda, que é uma atração à parte. A mercearia conserva as
características de uma bodega tradicional de interior, além de servir bons
petiscos e bebidas para quem quer bater um papo no balcão ou até mesmo na rua.
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Bodega de Véio |
Em termos de hospedagem, a
proximidade com Recife a torna uma escolha melhor para se instalar. Pode-se
conhecer o Centro Histórico de Olinda e todos os pontos citados no texto em uma
boa caminhada de um dia e muitos fazem um bate-volta a partir de Recife, distante
apenas 7km. Mas se mesmo assim você optar por ficar no Centro Histórico, recomendamos
o
Albergue de Olinda (Rua do Sol,
233 – Carmo) pertencente a rede
Hostelling International.
O albergue tem decoração tipicamente local, chalés individuais e piscina. Infraestrutura
acima da média nacional.
Adorei o pedaço da pessoa não esquecer o nome da ladeira da Misericórdia! kakakakaak
ResponderExcluirMuito legal, acho que tu resumiu bem (apesar de recifense não consigo desvendar Olinda direito) o espírito de Olinda.
Ah, e eu não sabia dessa sala do Homem da Meia-Noite. Quero ver quando estiver aí! :*