terça-feira, 19 de junho de 2018

São Cristovão, a primeira capital de Sergipe

Praça de São Francisco, onde ficam o  Convento de Santa Cruz, o Museu de Arte Sacra e o Museu de Sergipe, é Patrimônio Cultural da Humanidade. (Foto: Juntando Mochilas)

Seguindo as dicas do pessoal da recepção do AJU Hostel, em Aracaju, fui conhecer a cidadezinha que foi por 265 anos a capital de Sergipe. São Cristóvão foi fundada em 1590 pelos espanhóis. Era capital da capitania heréditária e posteriormente do Estado de Sergipe, até 1855, quando Aracaju passa a ser capital. A partir daí, São Cristóvão quase congela no tempo, guardando os tesouros da arquitetura colonial sergipana.
A começar pela Praça de São Francisco, que abriga o Convento de Santa Cruz (também chamado de Convento de São Francisco), o Museu de Arte Sacra, a Santa Casa de Misericórdia e a antiga sede do Governo de Sergipe, no prédio onde hoje funciona o Museu do Estado de Sergipe. A Praça de São Francisco é a única no Brasil a ainda manter o traçado e a arquitetura espanhola e, por isso, foi tombada pelo Patrimônio Histórico da Humanindade pela Unesco. Vale visitar tudo, hein?

A Praça é a única no Brasil a conservar o traçado espanhol e parece uma fortificação. (Foto: Juntando Mochilas).

Seguindo pela ruazinha do lado direito do Museu do Estado (Rua Coronel Erondino Prado), rapidamente você verá um museu bem pequeno, mas muito interessante. É o Museu da Polícia Militar de Sergipe. O acervo conta a história dos conflitos enfrentados pelos policiais do Estado, principalmente sua caçada mais histórica: o cerco que resultou na morte de Lampião e seu bando em julho de 1938.
O cangaceiro pernambucano Virgulino Ferreira da Silva nasceu em 1898, em Serra Talhada. Entrou para o cangaço aos 21 anos, junto com seus dois irmãos, após a polícia matar seu pai, José Ferreira dos Santos. Em busca de vingança e na luta contra o latifúndio, passou 19 anos errando pelo Nordeste, até ser assassinado pela Volante, grupo misto de policiais e locais, comandado por um capitão de exército.

Museu da Polícia Militar de Sergipe conta, entre outras, a história da emboscada que resultou na morte de Lampião e seu bando. (Foto: Juntando Mochilas)

Após a visita ao Museu da Polícia, continue em frente até a Praça Getúlio Vargas. Lá você vai ver um sobrado com arquitetura tipicamente espanhola. A casa branca tem uma varanda contínua em madeira, sacada da construção e cheia de ornamentos. Passe. A gente vai voltar aí daqui a pouco. Primeiro você vai na Casa da Queijada, que fica ao lado deste sobrado.

Parada obrigatória numa visita a São Cristóvão é provar o doce típico da cidade: a queijada. (Foto: Juntando Mochilas)



Comandada pela Dona Marieta, que produz os doces há mais de 50 anos com a receita que aprendeu da avó, a Casa da Queijada oferece compotas, cocadas, licores e outros produtos para adoçar a vida. Não cometa a bobagem de achar que você já comeu isso por aí! Não passe batido! Esta não é a queijada típica portuguesa. É uma adaptação criada pelos afro-brasileiros. Na falta do queijo, que era exclusivo para consumo dos senhores de engenho, os negros escravizados substituíram o ingrediente pelo coco. Assim surgiu a Queijada de Sergipe.

Apesar do nome, a queijada é feita de coco pela Dona Mariêta, há mais de 50 anos! (Foto: Juntando Mochilas).
Compre uma queijada (ou um pacote delas) e volte para a praça. Agora, sim, você está apto a sentar e observar o sobrado, o movimento das ruas, a Igreja Matriz, e o tempo passando bem devagar diante dos seus olhos.

Sobrado com varanda espanhola na Praça Getúlio Vargas. Olha a lindeza desta varanda toda esculpida em madeira! (Foto: Juntando Mochilas)

A padroeira de São Cristóvão é Nossa Senhora da Vitória. Apesar de todas as modificações já feitas no templo, que chegou a ser parcialmente destruído na época das invasões holandesas ao Nordeste, o altar ainda conserva os afrescos e entalhes em madeira da escola neoclássica baiana. Se você é religioso ou amante de arquitetura e arte, entre para ver.

Interior da Matriz de Nossa Senhora da Vitória é talhado em madeira aos moldes da talha neoclássica baiana. (Foto: Juntando Mochilas).

COMO CHEGAR

A partir do Terminal Leonel Brizola (Terminal Leste), que fica dentro da Rodoviária Nova José Rollemberg Leite, no bairro do Capucho, pegue o ônibus 307 - São Cristovão, na plataforma. A viagem é de apenas 20km. Desça no centro de São Cristóvão. É só pedir ao motorista para descer um ponto antes da rodoviária. Pra voltar, é a mesma coisa, só que no sentido inverso. A tarifa é a mesma do ônibus urbano, ou seja, por apenas 10 reais você vai e volta, e ainda come uma queijada.


Da janela do Museu de Sergipe se vê a Praça de São Francisco e o Convento de Santa Cruz. (Foto: Acervo pessoal).



Nívia Gouveia é jornalista e travel-writer.
Mochileira convicta, leitora incurável, sonhadora juramentada, Nívia pertence a uma linda labrador chocolate chamada Shakira.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

TOP5: Hostels da gringa


A economia de se hospedar em um hostel pode fazer toda a diferença num orçamento de viagem, mas não dá pra pensar só no preço. Quer saber qual é o nosso TOP5 de hostels fora do Brasil? Continue lendo este artigo!
(Foto: Juntando Mochilas)

Dia desses, um mochileiro amigo meu me perguntou se a gente sempre fica em hostel quando viaja e quais foram os melhores albergues em que a gente já se hospedou no mundo. Achei que o tema daria um artigo interessante e cá estou eu montando o meu TOP5. Escolhi cinco propriedades fora do Brasil, porque depois vou produzir um só sobre os hostels brasileiros. Espero que se empolguem para viajar!

5. Auberge de Jeunesse d'Artagnan (80, Rue Vitruve. Paris, França)

Como não tínhamos blog na época, não atentamos em tirar fotos do albergue, só da placa que mostrava o caminho até ele na estação do metrô. (Foto: Juntando Mochilas)

Apesar de os banheiros nos quartos não terem privada, esse hostel faz parte do Top5 pela sua estrutura. Para usar a privada é preciso descer até o térreo. Pode parecer estranho, mas é o padrão construtivo de Paris. Fazer o quê? Os quartos são privativos, com camas confortáveis, o espaço é bem aproveitado e o bar é animado. Os funcionários são um pouco estúpidos, mas eles são parisienses. O que mais se pode esperar, não é mesmo? Para saber mais sobre este hostel, clique aqui.



4. V&S HostelClub (Viamonte, 887. Buenos Aires, Argentina)

A sala do V&S serve como cineclube, mas o melhor é a vista da varanda! (Foto: Juntando Mochilas).
Localização imbatível em Buenos Aires! Este hostel lindo fica exatamente no meio do caminho entre o Teatro Colón e as Galerias Pacífico. Dá pra ir a pé para as principais atrações da cidade. Para os preguiçosos, tem metrô a 280m (estação Lavalle). O café da manhã não é tão completo, mas dá pra forrar legal até a próxima tentaçã... Digo, refeição. Para acessar a página deste hostel, clique aqui.


3. Circo Hostel Asunción (Manuel Gondra com Mariscal Lopez. Assunção, Paraguai)

Localizado em uma antiga estação de trens, o Circo convida os hóspedes a 'não dormir'. Genial!
(Foto: Juntando Mochilas).
O local já foi estação de trem, estação de rádio e agora abriga um dos melhores albergues do mundo! Tudo lá lembra um circo mambembe. O bar fica num vagão e é aberto ao público externo. E lota! O cenário é tão bonito que aproveitamos para fazer centenas de fotos, que até hoje utilizamos no material oficial do blog. Leia mais sobre este albergue clicando aqui.


2. Las Musas Hostel Madrid (Calle Jesús y Maria, 12. Madri, Espanha)

Localização, instalações, cozinha aberto aos hóspedes e programação variada garantiram o segundo lugar para o Las Musas.
(Foto: Juntando Mochilas).
A apenas um quarteirão da estação de metrô Tirso de Molina e a 700 metros da Puerta del Sol, o Las Musas é todo moderno. Quartos e banheiros sempre muito limpos. Na recepção, um quadro de avisos mostra as atrações imperdíveis e está sempre atualizado. Os funcionários também podem ajudar, se você precisar de boa programação. Foram eles quem nos indicaram o free-walking tour, o bate e volta a Toledo, o festival de paella, o melhor local para assistir à final da Eurocopa e onde ir para ver a seleção espanhola vencedora desfilar em carro aberto. Aqui está o site do Las Musas.

1. Wombat's City Hostel Munich (Senefelderstrasse, 1.  Munique, Alemanha)

Este jardim interno, para onde confluem todas as áreas do hostel, é também a vista dos quartos. Incrível!
(Foto: Juntando Mochilas)
O primeiro lugar fica com o Wombat de Munique, por tudo! Que estrutura! Que equipe! Que quartos! Que área de convívio! Que drinque de boas vindas! Que localização! Melhor hostel do mundo, entre todos os que já utilizamos. Como dizem os alemães, Zupper! Ao lado da estação HauptBahnHof (terminal) de Munique, fica a menos de 20 minutos de caminhada da HofBräuHaus, a cervejaria símbolo da cidade e onde acontece a Oktoberfest. Para acessar a página do hostel, clique aqui.


Leia o nosso artigo exclusivo sobre o Wombat's City Hostel Munich clicando aqui.




Nívia Gouveia é jornalista e travel-writer.
Mochileira convicta, leitora incurável, sonhadora juramentada, Nívia pertence a uma linda labrador chocolate chamada Shakira.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

SemaNews: Parceria Condor e El Al Israel; Ônibus panorâmico capixaba; Colônia de férias com Real Madrid

Recife a Tel Aviv pela perceria Condor - ElAl; Novo atrativo capixaba; Rio Quente recebe escolinha Real Madrid.
(Fotos: Juntando Mochilas; Capixaba Turismo; Real Madrid)


Recife - Tel Aviv só com uma conexão

Parceria entre a Condor Airlines e a El Al Israel possibilitará voo de Recife a Tel Aviv com apenas uma conexão em Frankfurt. A novidade foi anuncaiada nesta semana, em um café da manhã oferecido pelas duas companhias, na capital pernambucana. De acordo com Josué Silva, da Aviareps, que representa a Condor no Brasil, uma das vantages da parceria é a manutenção da já famosa franquia de bagagens da Condor, que é de 32Kg. "É praxe da Condor manter com os parceiros as mesmas regras de bagagem dos nossos voos", afirma Silva. Embora muita gente pense apenas em turismo religioso em Israel, a cidade de Tel Aviv tem muitas baladas, praias e gente jovem. Vale a pena conferir!

Josué Silva, da Aviareps, explicando as novidades da parceria aos agentes de viagem recifenses. (Foto: Juntando Mochilas)


Ônibus panorâmico é novo atrativo no ES

Começou a operar nesse sábado o ônibus panorâmico para turistas em Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo. É o Bustour, com capacidade para 49 passageiros por viagem. A atração dura um dia inteiro, começando às 09h da manhã, fazendo várias paradas pelas duas cidades e encerrando o trajeto às 17h, no mesmo local do início do passeio. Por enquanto, o ônibus está operando às quartas, sábados, domingos e feriados. Uma das paradas do roteiro é no Hortomercado, onde os turistas podem desfrutar de um almoço, mas também há paradas em vários pontos turísticos, como o Farol de Santa Luzia. O passeio custa 70 reais e não inclui o valor do almoço.

Vitória e Vila Velha contam com o serviço, que faz 6 paradas e passa por vários pontos turísticos. (Foto: Divulgação Bustour Capixaba Turismo)

Escolinha do Real Madrid nas férias do Rio Quente Resorts

O Real Madrid terá uma escolinha de futebol no Rio Quente Resorts, em Goiás, durante as férias de julho. De 15 a 22 de julho, crianças e adolescentes entre 8 e 13 anos de idade terão treinamentos de 3 horas com os técnicos do clube espanhol, campeão da Champions League 2018. A escolinha é aberta a meninos e meninas. Cada participante recebe um kit exclusivo com produtos esportivos e uma bola oficial e, no encerramento do programa, todos recebem uma carteirinha de “Sócio Oficial Internacional do Real Madrid”. As inscrições já estão abertas no site do resort: http://rioquenteresorts.com.br


Qual criança não sonha em jogar no melhor time da Europa? Nestas férias, o sonho está mais fácil de realizar. (Foto: Website Fundación Real Madrid)


Nívia Gouveia é jornalista e travel-writer.
Mochileira convicta, leitora incurável, sonhadora juramentada, Nívia pertence a uma linda labrador chocolate chamada Shakira.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Só bagagem de mão: 16 dias com uma mochila pequena de 6,8Kg

Planejamento e criatividade não podem faltar na mochila de quem viaja só com bagagem de mão.
(Foto: Juntando Mochilas).

Com as novas regras tarifárias aplicadas pelas companhias aéreas, cresceu o número de um tipo de viajante: o que leva somente a bagagem de mão. Para muita gente é impensável viajar com pouco, principalmente quando se vai passar muitos dias viajando, mas eu encarei o desafio e dou aqui as dicas de como consegui viajar por 16 dias pela Amazônia só com uma mochila pequena de apenas 6,8Kg.
Em primeiro lugar, quero agradecer à minha amiga Hellen Ramos, que me emprestou sua mochila. Sabe o ditado "Casa de ferreiro, espeto de pau"? Pois é... O Juntando Mochilas não tinha uma única mochila pequena que servisse para a empreitada. Só temos mochilas grandes demais, que não passariam como bagagem de mão, ou pequenas demais, que não seriam suficientes para os dias excessivos, ou ainda, mochilas permeáveis, o que é impensável em uma viagem à Amazônia, devido às chuvas. Valeu, Hellen! Me salvou!

Nas Três Caixas D'Água, em Rondônia, de mochila nas costas. (Foto: Juntando Mochilas).

A primeira dica para quem deseja viajar com pouquíssima coisa é: PLANEJE-SE! Eu costumo pegar papel e caneta e "desenhar" a viagem. Quantos e quais dias da semana vou ficar, que programas vou fazer e que tipo de roupa preciso para eles. Se a viagem é no inverno, levo mais blusas de frio. Se é no verão, mais biquínis. Se tem saída à noite, roupa mais arrumadinha. Se tem esportes, roupa de ginástica. E por aí vai. Algumas peças são obrigatórias: uma calça jeans, um cardigã, um lenço (ou canga neutra, dependendo da viagem) e um vestido preto em algum tecido que não amasse.
A partir daí, é dividir a viagem em grupos de dias (u costumo dividir em 7 dias, no caso de viagens longas) e se programar para lavar roupas no caminho. Não. Você não leu errado. É exatamente isso que eu faço quando viajo! Levo peças que se combinem entre si suficientes para uma semana, e lavo roupas no destino, do mesmo jeito que lavaria se estivesse em casa!
Desde que morava em Brasília, eu costumo usar as lavanderias do tipo autosserviço. Você mesmo põe sua roupa na máquina de lavar. A lavagem dura de meia-hora a quarenta minutos. Essas lavanderias geralmente têm uma sala de espera para os clientes. Depois, você retira da lavadora e coloca na secadora por mais 15 minutos. Algumas roupas precisam de um tempinho a mais. Se for o caso, retire o que já está seco para evitar que as peças encolham e coloque uma nova rodada de secagem para o que ainda está molhado. Quando terminar, é só dobrar, pagar e levar. Simples, rápido, barato.
Em Manaus, eu escolhi a lavanderia Lav&Lev, que fica próxima ao Manauara Shopping. Se você estiver de passagem pela capital amazonense e decidir seguir as dicas do blog, recomendo fortemente o local se não quiser ter surpresas. Não se assuste, mas, uma vez, no Rio, eu não achei uma lavanderia autosserviço perto do hostel e caí na besteira de deixar roupa numa lavanderia para buscar no dia seguinte. Quase tenho um troço, porque fiquei sem roupa pra nada. 24h, só com a roupa do corpo! Não faço mais isso. Prefiro ir a um local de confiança!

A melhor alternativa são as lavanderias com autosserviço, como a Lav&Lev, de Manaus. A roupa lava e seca em APENAS UMA HORA! (Foto: Juntando Mochilas).

Outra dica é não levar na mochila roupas que você não costuma usar. Se você não consegue vestir no dia a dia, também não vestirá na viagem. Leve aquelas de que você gosta, que tenham bom caimento, para ficar bem nas fotos. Ao mesmo tempo, SEJA CRIATIVO (A)! Monte uma mala-cápsula com uma chave de cores e ouse misturar. Use uma blusa com uma saia numa semana e com uma calça na outra semana. Aquela combinação de short e regatinha que você já consagrou? Tente subverter! A dica é montar vários looks com as mesmas peças. Você vai ver o quanto uma mala pequena pode render!
Você também pode investir em acessórios. Colares, pulseiras, anéis, brincos, lenços, chapéus, coletes e tantos outros mais podem dar outra cara ao look. Vamos fazer um teste de imaginação? Tome como base o clássico 'calça jeans + camiseta básica branca'. Com tênis, bolsa carteiro e um chapéu, você vai a um parque. Com um lenço vermelho nos cabelos, brincos de bolinha e uma bolsa saco, você vai a um museu ou a um café. Com um maxicolar poderoso, salto e uma clutch, você chega bem na balada. Calce uma rasteirinha, faça um rabo de cavalo nos cabelos e ponha brincos grandes e Voilá! Outro look para um passeio à tarde. Apenas ouse! O mesmo serve para os homens. Misture as peças, e a sua mala se multiplica!
A última dica é sobre tecidos. Procure sempre aqueles que não amarrotam e não precisam de ferro de passar. Tudo bem você tirar uma horinha da sua viagem para lavar roupas, mas lavar e passar já é abuso! Se for inevitável levar tecidos complicados, seja esperto(a): Na lavanderia, assim que você tirar as roupas da secadora, DOBRE-AS AINDA QUENTES. Comece dobrando pelas que amassam mais, e dobre bem direitinho, mas sem perder tempo, para que as outras não esfriem. Assim, o próprio calor da secadora vai tratar de engomar suas roupas. Boa dica, não?

Dobrando as roupas na Lav&Lev de Manaus, com bastante cuidado para ficar tudo certinho, mas, ao mesmo tempo, bem rápido, para não dar tempo de as roupas esfriarem. (Foto: Juntando Mochilas)

Para satisfazer a curiosidade, o que eu levei:

  • calça jeans (Fui vestida no avião)
  • short preto
  • short branco
  • saia jeans
  • blusinha cor de rosa com pérolas, mais arrumadinha
  • blusinha amarela coringa (para qualquer situação)
  • blusa preta com um corte diferenciado (para qualquer situação)
  • blusinha estampada com decote nas costas
  • regata preta mais soltinha
  • regata marrom
  • regata preta com listras brancas
  • regata azul marinho (Fui vestida no avião)
  • cardigã preto (Fui vestida no avião)
  • vestido preto em malha
  • lenço/echarpe/canga (nunca saberei definir) preto
  • biquíni laranja
  • biquíni verde militar
  • 5 calcinhas, 3 sutiãs
  • 2 pares de meias
  • chinelo
  • tênis  (Fui calçada no avião)
  • saltinho 4cm preto

Escolhas de que me arrependo:

Deveria ter levado uma canga. Teria sido bem mais efetivo que o 'lenço/echarpe/canga (nunca saberei definir) preto' nos momentos de frio nos ônibus interestaduais, para forrar na beira do igarapé e sentar, para fazer cortininha na cama do hostel e evitar luz na cara. De resto, tudo o que levei foi usado. Não faltou e nem sobrou nada.

Na volta, a mala já cansada sentou na esteira de bagagem, enquanto a mochila ficou no chão. Hahaha! (Foto: Juntando Mochilas).

Para ler mais sobre mochilas e planejamento de viagem, leia nossos artigos:
Guia prático da Mochila - Tudo o que você precisa levar
Guia prático da Mochila - Como arrumar
Como se preparar fisicamente para uma viagem


Nívia Gouveia é jornalista e travel-writer.
Mochileira convicta, leitora incurável, sonhadora juramentada, Nívia pertence a uma linda labrador chocolate chamada Shakira.


Um casal de viajantes que resolveu juntar as mochilas e compartilhar suas aventuras de estrada.
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