 |
Vista de Nördlingen a partir da torre da igreja de St. Georg. |
Continuamos a segunda parte das cidades da Rota Romântica da Alemanha.
|
Nördlingen - Outra cidade que merece uma parada estratégica, inclusive para dormir a depender de seu roteiro. Em estilo medieval e ainda cercada pela muralha que a protegia das ameaças externas, Nördlingen tem um curioso formato circular por ter sido colonizada a partir da cratera de um meteoro. O grande destaque da cidade é a igreja de St. Georg e sua torre de 90m de altura, acessível o ano todo aos mais dispostos. Do topo a vista da cidade é fantástica, onde pode-se ver bem seu formato circular. A propósito, existe um museu na cidade só sobre a queda do meteoro.
 |
Descanso para subir os 90m de torre |
 |
Mas a vista compensa. |
 |
E depois vem a descida. |
Harburg - Uma igreja, uma praça e uma fonte de metal. Dá para passar adiante.
 |
Harburg é pequena e tão charmosa quanto as outras cidades |
Donauwörth - Centro bem diversificado e a entrada da cidade até encanta, mas não merece mais que uma passagem rápida.
 |
Apesar da bela arquitetura, a partir de certo ponto da viagem ela fica repetitiva |
Rain – Aceleramos e passamos direto para Augsburg.
Augsburg - Quem estava com saudades de ver grandes cidades, ficará à vontade aqui. A propósito, esse foi o motivo de termos passado tão rapidamente por essa cidade. Passamos por dentro dela e não tivemos curiosidade de procurar o centro histórico da moderna e movimentada cidade. Ótima pedida para quem quiser reabastecer a feira da viagem ou procurar uma hospedagem com mais estrelas. Como tínhamos passagem de trem comprada, não podíamos perder mais tempo. Precisamos acelerar a viagem e perdemos outras 4 cidades, continuando a Rota em Peiting. Mesmo assim, vamos resumir as atrações para você.
Friedberg – É a cidade mais antiga da Baviera. Possui uma boa programação de festas e eventos.
Landsberg Am Lech – Ficou conhecida por ser a cidade onde Hitler foi preso e escreveu o livro Meine Kampf (Minha Luta).
Hohenfurch – Estância de férias onde se pode apreciar a vida campestre.
Schongau – Se tiver tempo, vá conhecer o “Bosque dos Contos de Fada”.
Peiting – Aqui, deixamos a autobahn e voltamos à Rota Romântica. A partir desse ponto, a paisagem começa a ficar com a cara dos Alpes. O centro bem cuidado e com jardins peculiares nos chamaram a atenção, mas a cidade não necessita uma parada prolongada.
 |
Peiting tem jardins bastante floridos. |
Rottenbuch - Mesmo em roteiros mais apertados, tente separar um momento para ir a Rottenbuch. A minúscula cidade é formada por uma praça com um cemitério de muro baixo no centro, em frente à Igreja do Nascimento de Maria, detalhadamente decorada. Uma pérola escondida e certamente ignorada pela maioria dos viajantes da Rota.
 |
Igreja do Nascimento de Maria |
 |
Detalhe para a nave da igreja |
 |
Cemitério em frente a igreja. |
Wildsteig - Lugar de descanso, com vacas a perder de vista, a cidade é produtora de leite e derivados.
Steingaden - Cidade de centro bastante charmoso e dividido, tem uma praça central onde se concentram todos os turistas. Abriga a igreja rococó Wieskirche, Patrimônio da Humanidade da Unesco.
 |
Centro de Steingaden |
 |
Sua igreja e cemitério |
Halblech - O gostinho de fim de viagem se sente ao passar por Halblech. A estrada lhe dá uma bela vista dos lagos, das montanhas e do castelo de Neuschwanstein. A cidade em si não tem muitos atrativos.
Schwangau – É aqui onde fica a maior atração da Rota, o castelo de Neuschwanstein, do Cisne Negro, ou ainda “da Cinderela”, como é comumente chamado por ter inspirado Walt Disney ao desenhar a morada da princesa do sapatinho de cristal. O castelo foi construído a mando do Rei Ludwig II, conhecido como o Rei Louco. Ludwig teria se inspirado pelas obras do compositor Richard Wagner para construir o palácio que tem cinco andares de puro luxo.
Também em Schwangau, no mesmo parque onde fica Neuschwanstein, fica o castelo de Hohenschwangau, construído a mando do Príncipe Maximilian, pai de Ludwig II. Ao contrário de Neuschwanstein, que funcionou como residência real por apenas alguns meses, antes de morrer misteriosamente, Hohenschwangau abrigou a família real por muitos anos.
Outra parada estratégica na cidade é tomar uma cerveja na acolhedora cervejaria artesanal Schloss Brauhaus Schwangau.
 |
Cervejaria Schloss Brauhaus Schwangau merece uma parada. |
 |
Nada como uma vaquinha para tirar foto. |
 |
Ao longe, o castelo de Neuschwanstein. |
Füssen - Última parada da Rota e melhor ponto de partida para conhecer os castelos. O ideal é dormir na cidade e partir para os passeios pela manhã. O centro da cidade é bem servido de bares de restaurantes para brindar a chegada ao destino.
Há ônibus para o castelo saindo de Füssen, Halblech e Schwangau, mas esse mesmo trajeto pode ser feito de carro ou bicicleta. Depois de descer na parada final, ou estacionar seu veículo, siga para a bilheteria para adquirir o ticket de acesso ao castelo, onde estão marcados o horário do seu grupo. Não perca tempo na loja de lembrancinhas ou tirando fotos, pois você pode acabar perdendo o horário de entrada e, consequentemente, o ticket.
 |
Loja de souveniers e charretes para transporte. |
 |
Preços dos ônibus. |
 |
E você achando que pegava ônibus lotado apenas na sua cidade. |
Para o restante do trajeto até o castelo, pegue um ônibus até o próximo ponto ou, se for mais romântico e/ou endinheirado, pegue uma charrete. Chegando no topo da montanha, ainda há uma caminhada até o castelo propriamente dito, mas antes dê uma passada na ponte que serve de mirante e você terá a melhor vista fotográfica do castelo.
 |
Vista que se tem do castelo a partir da ponte |
 |
Entrada do castelo. Monitor controla a entrada dos visitantes, conforme numeração dos tickets. |
 |
Dentro do castelo não é possível fotografar. |
Entrando nele, a visita é guiada e não é possível tirar fotos ou filmar. O melhor registro que você poderá fazer do lugar será na sua mente. Neuschwanstein é um castelo lindíssimo, digno dos sonhos da mais romântica das meninas. Vale a pena a visita!
Um último aviso: o acesso ao castelo não é bom para pessoas com mobilidade reduzida. Aproveitamos a ocasião para conversar com um brasileiro cadeirante que perdeu o ticket porque não conseguiu entrar devido à falta de acessibilidade. Uma triste constatação.
 |
Castelo de Neuschwanstein |